NATURA CONQUISTA O SELO THE LEAPING BUNNY, DA CRUELTY FREE INTERNATIONAL

SEM TESTAR EM ANIMAIS DESDE 2006, NATURA CONQUISTA A CERTIFICAÇÃO DADA PELA ORGANIZAÇÃO QUE É UMA DAS MAIS RESPEITADAS NO MUNDO

A Natura conquista, em setembro, o selo The Leaping Bunny, concedido pela Cruelty Free International, uma das organizações mais antigas e respeitadas na luta pelo fim dos testes em animais. Sem fazer testes dessa natureza desde 2006, a Natura ganhou com a certificação o reconhecimento do no seu compromisso com o meio ambiente.

"Estamos orgulhosos por sermos reconhecidos pelo trabalho feito durante todos esses anos e que nos levou a fomentar tantas pesquisas”, afirma Roseli Mello, nossa diretora de inovação."

No mundo, cerca de mil companhias têm o selo Leaping Bunny, da Cruelty Free International. No Brasil, a Natura foi a primeira a receber a certificação, em setembro de 2018.
“O Leaping Bunny foi criado com padrões rigorosos, que cobrem o produto final e também seus ingredientes. Não importa em que parte do mundo os testes aconteçam, pois trabalhamos com organizações parceiras ao redor do planeta. Para ser certificado, não adianta apenas a empresa dizer que não testa. Nós checamos todo o processo”, explica Monica Engebretson, gerente de campanhas da Cruelty Free para a América do Norte.

Alternativas aos testes com animais

O processo que hoje é reconhecido com o selo começou em 1998, quando a Natura anunciou que faria uma eliminação gradual dos testes em animais. Em 2003, a Natura parou de testar produtos acabados em animais. Em 2006, baniu os testes em todas as fases de desenvolvimento de seus produtos. 


Roseli Mello enfatiza que, ao percorrer esse caminho, criamos 67 metodologias alternativas aos testes em animais, trabalho feito em parceria com universidades e instituições de pesquisa.
Entre as tecnologias de ponta que a Natura usa para atestar a segurança e a eficácia de seus produtos estão técnicas de modelagem de computador avançadas (conhecidas como modelos “in silico”) e ensaios biológicos que avaliam o comportamento dos produtos aplicados em tecidos vivos, com o uso de pele e córnea 3D gerados em laboratório.

Bioimpressora

Como parte desse esforço de inovar constantemente, a Natura instalou uma bioimpressora 3D de tecidos no laboratório de suas fábricas em Cajamar, no interior de São Paulo, no mesmo mês de recebimento do selo.


“A impressora traz automação para o processo de produção de pele 3D”, explica Juliana Lago, uma das cientistas da Natura. Antes do equipamento, para garantir o material para testes de produtos, a empresa tinha de fazer manualmente, em seu laboratório, ou comprar de fornecedores (a pele 3D é feita a partir de sobras de pele de cirurgias plásticas), saídas que demandavam mais tempo.

O QUE DIZ A LEI

O debate em torno da crueldade de realizar testes de produtos em animais ganhou força nos anos 1970. Em 2013, a União Europeia proibiu os testes de cosméticos em animais e a comercialização de produtos testados dessa forma.
No Brasil, desde 2014, os estados de São Paulo e Mato Grosso têm leis que proíbem testes de cosméticos em animais.
Já em nível federal, a discussão continua. O Projeto de Lei da Câmara número 70 – que data de 2014 – ainda aguardava, em setembro de 2018, para ser analisado no Senado.

NATURA &CO

No grupo Natura &Co, a Natura é a segunda empresa a conquistar o selo The Leaping Bunny. A The Body Shop já é certificada e a Aesop está em processo.

Para Roseli Mello, o Leaping Bunny tem a ver com o que acreditamos na Natura.

"O selo está totalmente de acordo com a nossa filosofia do bem-estar-bem, que é estar bem consigo mesmo, com as outras pessoas e com o meio ambiente.”

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